sábado, 21 de dezembro de 2019

Baunilha dos Jardins

 
25-12-2018
Nome científico: Heliotropium arborescens
Sinonímia: Heliotropium peruvianum
Nomes comuns: Baunilha-dos-jardins, Baunilha-de-jardim, Baunilha, Heliotrópio, Balsamina
Família: Boraginaceae
Origem: Peru

15-07-2016
A baunilha dos jardins é um pequeno arbusto com um ciclo de vida perene. Possui folhagem verde e permanente. As suas folhas são simples, alternas e ovais a lanceoladas. As suas flores são pequenas, apresentam-se em grupos densos na ponta dos ramos e têm uma cor que pode variar entre um lilás muito claro e um lilás escuro. 
24-10-2019
É uma planta muito apreciada pelas suas flores perfumadas que fazem lembrar o aroma da baunilha.

Propriedades e utilizações: Nos jardim, é uma planta com flores muito atraentes para abelhas e borboletas. Pode ser plantada em canteiros ou vasos.
É uma planta usada em perfumaria.
Há referência que as suas sementes quando ingeridas são venenosas e, por vezes, as suas folhas também são referidas como tal.


22-01-2018
25-02-2018



24-10-2019
Cultivo: Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra. Aprecia um solo fértil, húmido e bem drenado. Aconselha-se uma poda no final do inverno para produzir novos rebentos e controlar a forma da planta. Multiplica-se por sementes ou estacas.

Curiosidades: O nome do género Heliotropium está relacionado com o movimento para o sol; Da planta original foram feitos vários híbridos que agora estão distribuídos por todo o mundo; Pertence ao género da planta autóctone tornassol-com-pelos já falada aqui.

Nota: 1º atualização; Original de 10.10.2012

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Buganvília

20-09-2016

Nome Científico: Bougainvillea glabra
Nomes Populares: Buganvília, Flor-de-papel, Sempre-lustrosa, Primavera, Ceboleiro, Três-Marias, Cansarina
Família: Nyctaginaceae
Origem: América do Sul (Brasil)

04-10-2011
25-10-2011
A buganvília é um arbusto trepador lenhoso que pode ser podado e conduzido formando uma árvore. Apresenta um um ciclo de vida perene e pode atingir os 5 m de altura. Do seu tronco nascem todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente. As suas folhas são pequenas, macias e com poucos espinhos. As suas flores encontram-se organizadas em grupos de três, são pequenas, brancas e rodeadas de brácteas coloridas que não são flores, mas folhas modificadas. Estas podem ser de várias cores desde o cor-de-rosa forte ao pálido, encarnadas, brancas, amarelas, cremes, alaranjadas ou lilases e servem para proteger as inflorescências e para atrair os insetos polinizadores.

20-09-2016
21-08-2015
04-07-2015
Utilizações: Esta planta pode ser conduzida como arbusto, árvore ou trepadeira, enfeitando pérgolas ou caramanchões, paredes ou muros. Pode, ainda, ser usada em vasos e floreiras ou como bonsai.
20-09-2015
23-09-2014

Apesar de não encontrarmos dados científicos, nas pesquisas que efetuamos há referência ao facto da espécie Bougainvillea ser usada popularmente como planta medicinal, sendo o chá das suas flores recomendado para o tratamento da gripe. 

Cultivo: Deve ser plantada em locais com muito sol, pois este estimula a sua floração. No inverno suporta bem o frio, mas deve ser protegida nos primeiros anos. 
16-10-2019
Gosta de solos ricos, mas bem drenados. Depois de estabelecida pode tolerar pequenos períodos de seca. Requer podas para estimular o florescimento e renovar a sua folhagem. Multiplica-se por estacas.  

Curiosidades: O nome do género Bougainvillea é uma homenagem ao navegador francês Louis Antoine de Bougainville (1729-1811), que descobriu a planta no Brasil e a levou para a Europa; O nome da espécie, glabra, refere-se ao facto da planta não possuir pelos nas folhas; Existe uma espécie parecida com a B. glabra, a B. spectablilis, ao que parece as folhas desta última têm uma penugem no lado inferior e é mais indicada para uso em interiores.

Nota: 1º atualização; Original de 07.10.2011

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Curcuma alismatifolia

08-08-2019

Nome científico: Curcuma alismatifolia
Sinonímias: Hitcheniopsis alismatifolia
Nomes comuns: Açafrão-da-conchinchina, Tulipa-do-Sião (do inglês Siam Tulip)
Família: Zingiberaceae
Origem: Tailândia e Camboja

07-08-2019
A Curcuma alismatifolia é uma planta herbácea com um ciclo de vida perene. Nascem, a partir dos seus rizomas, aglomerados de hastes eretas com cerca de 40 a 60 cm de altura. As suas folhas verdes são estreitas, em forma de lança, possuem nervuras paralelas e uma faixa arroxeada ao longo da nervura central. As suas inflorescências são brácteas rósea-lilás e vistosas, semelhantes a pétalas, que cercam as verdadeiras e minúsculas flores.

Utilizações: É uma planta usada como ornamental pela sua floração exuberante e abundante.
As suas flores são duradouras mesmo quando cortadas e, por isso, usadas como flor-de-corte.
Há algumas referências que indicam as suas flores (brácteas) como comestíveis tanto cozidas e comidas como vegetais como consumidas frescas (nota: por aqui ainda não experimentámos).

07-08-2019
10-08-2019
Cultivo: Deve ser cultivada sob sol pleno, mas tolera a meia-sombra. Aprecia solos férteis, com boa drenagem e regado regularmente. Suporta temperaturas amenas. Durante o inverno perde a sua parte aérea, mas os seus rizomas rebentam na primavera seguinte. Multiplica-se pela divisão dos rizomas.

Curiosidades: O nome comum, tulipa-do-Sião (Siam Tulip) está relacionado com a semelhança da planta e da sua flor com uma tulipa e com o facto de ser originária da Tailândia, anteriormente conhecida como Sião; Os rizomas deste curcuma não são comestíveis como os do Curcuma longa.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Jujuba

07-10-2016

Nome científico: Ziziphus jujuba
Sinonímias: Ziziphus jujube, Ziziphus zizyphus
Nomes comuns: Jujuba, Maçãnita, Açofeifeira, Açofeifa, Azufaifo
Família: Rhamnaceae
Origem: China

27-04-2017
10-11-2018
A jujuba é uma árvore decídua, pois perde as suas folhas no outono. Possui ramos pendentes e com espinhos. As suas folhas verdes e brilhantes são oblongas e alternas. As suas flores são pequenas e amarelas. Os seus frutos são drupas ovóides que inicialmente possuem uma casca verde que passa a castanho-avermelhada quando maduros.

Propriedades e utilizações: Os seus frutos, pouco maiores do que azeitonas, são comestíveis e possuem um sabor adocicado e ligeiramente ácido que é comparado ao da maçã. São nutritivos, ricos em açúcares, mucilagem e vitamina C. O seu consumo é considerado benéfico em problemas respiratórios, sendo ainda considerados expectorantes e emolientes. 
03-06-2019
08-07-2019
São utilizados em diferentes medicamentos orientais para o tratamento de doenças digestivas, úlceras gástricas, constipação, hipertensão e tosse.
Podem ser consumidos em verde com polpa firme, quando maduros onde apresentam já uma polpa farinhenta ou podem ser deixados na árvore por mais tempo para que se transformem em passas. Podem, ainda, ser utilizados na preparação de geleias. 
A madeira da árvore é dura e forte, sendo usada em marcenaria e na construção de alguns instrumentos musicais, especialmente instrumentos de sopro.

Cultivo: A árvore deve ser cultivada sob sol pleno. Cresce numa ampla variedade de tipos e condições do solo, mas aprecia um solo fértil, com boa drenagem e regado regularmente. Por vezes, é descrita como uma planta que não necessita de muitos cuidados. Depois de estabelecida consegue tolerar períodos de seca. 
28-08-2019
28-08-2019
Os seus frutos, normalmente, atingem a maturação em setembro. Multiplica-se por sementes, estacas de caules lenhosos no outono e, mais facilmente segundo parece, através dos rebentos que nascem junto da planta mãe.

Curiosidades: Esta planta foi descrita, cientificamente e pela primeira vez, em 1753 por Carl Linnaeus como Rhamnus zizyphus. Mais tarde, em 1768, Philip Miller inclui-a num novo género com a denominação de  Ziziphus jujube, usando o nome da espécie dado por Linnaeus, mas com uma diferença ortográfica provavelmente acidental, ou seja, trocou o "y" para "i". Em 1882 Hermann Karsten fez uma combinação dos dois nomes e ficou Ziziphus zizyphus. Em 2011 acordou-se que o nome científico correto para esta espécie seria Ziziphus jujuba, o nome científico atual; A planta é originalmente cultivada na China, mas algumas espécies desenvolveram-se em África.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Trevo da Sorte

06-05-2019

Nome científico: Oxalis tetraphylla
Sinonímia: Oxalis deppei
Nomes comuns: Trevo-da-sorte, Trevo-de-quatro-folhas, Iron Cross Plant (em inglês)
Família: Oxalidaceae
Origem: México

04-09-2018
O trevo-da-sorte é uma planta herbácea bolbosa com um ciclo de vida perene. As suas folhas são verdes, semelhantes a trevos, com uma faixa roxa escura na base de cada folheto. As suas flores pequenas são tubulares e cor-de-rosa.

Utilizações: É uma planta ornamental, preferencialmente plantada em vaso. 
As suas folhas e flores são comestíveis e podem ser consumida cruas em saladas ou cozidas em refogados, por exemplo. 
06-10-2018
No entanto, devido à quantidade de ácido oxálico que contêm, não devem ser consumidas em excesso.

Cultivo: Deve ser plantada ao sol, mas tolera a meia-sombra. Aprecia solo fértil e bem drenado. Após a floração, devemos deixar a folhagem secar naturalmente, depois segue-se um curto período de dormência da planta. 
06-10-2018
A rega só deve recomeçar quando as plantas rebentarem novamente. Multiplica-se, facilmente, por bolbos.

Curiosidades: Apesar do nome comum ser “trevo”, esta planta é “um falso trevo”, pois pertence ao género Oxalis e não ao género Trifolium; O nome do género Oxalis significa ácido/azedo; Acredita-se que encontrar um trevo de quatro folhas é sinal de boa sorte; Como esta planta se podem espalhar pelo jardim é preferível o seu cultivo em vaso, pois não nos podemos esquecer que faz parte do género da planta invasora erva-canária (Oxalis pes-caprae) que já falamos aqui; Pertence também ao género da Oxalis articulata e do trevo-roxo, Oxalis triangularis.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Espinafre-Malabar ou Bertalha

03-09-2019

Nome científico: Basella alba
Sinonímia: Basella rubra, Basella cordifolia
Nomes comuns: Espinafre-Malabar (do inglês Malabar spinach), Bertalha, Bretalha ou Espinafre-indiano
Família: Basellaceae
Origem: provavelmente sul da Ásia

O espinafre-malabar é uma planta trepadeira vigorosa que cultivamos como cultura de verão, pois não suporta baixas temperaturas. Possui folhas verdes, alternadas, simples e carnudas. As suas flores, brancas ou rosadas, são discretas e produzidas nas axilas das folhas. Estas são seguidas de frutos carnosos de cor púrpura a preta e com uma semente no seu interior.

Propriedades e utilizações: Popularmente, o espinafre-malabar tem várias  aplicações medicinais, tais como: as folhas jovens são usadas como laxante, o sumo vermelho dos frutos é usado como colírio para tratar a conjuntivite e as suas raízes adstringentes são usadas no tratamento da diarreia. No Quénia, as suas folhas são usadas para curar a dor de estômago e a constipação após o parto e aplicadas como cataplasma nas feridas. Na África Oriental, a planta é dada ao gado para aumentar a produção de leite.
28-08-2017
28-08-2017
As suas folhas jovens são comestíveis e têm um sabor suave e uma textura mucilaginosa.  São ricas em vários minerais, como cálcio, ferro e magnésio, assim como em vitaminas (A, B e C, por exemplo).
Podem ser consumidas cruas em saladas ou cozinhadas como os espinafres. Como também contêm ácido oxálico o seu consumo excessivo não é recomendável.
Devido à mucilagem das suas folhas estas também podem ser usadas para engrossar molhos, sopas e ensopados. 
A textura mucilaginosa das folhas não é apreciada por todos, como tal podemos adicionar uma pequena quantidade de vinagre às folhas cozidas.
Os seus frutos frescos quando esmagados fornecem um sumo de coloração vermelha-escura que pode ser usado como corante alimentar em doces, tortas, sumos de fruta e como nos sugeriu uma amiga para colorir peras bêbedas sem vinho tinto. Esta cor é aumentada se adicionarmos um pouco de sumo de limão. 
O corante extraído dos frutos serve, ainda, para tingir roupa ou cosméticos, por exemplo.

Cultivo: Esta planta deve ser cultivada em locais bastante ensolarados. Cresce com sol direto desde que as temperaturas não sejas demasiado elevadas, neste caso a melhor opção será plantá-la em meia sombra. 
03-09-2019
24-10-2017
Aprecia solos férteis, húmidos e bem drenados, tende a florescer precocemente se o solo ficar muito seco. Pode ser cultivada em vaso, desde que este seja grande. A planta necessita de tutores para trepar. Desta forma, pode ser usada para crescer em cercas ou sebes vivas. Multiplica-se por sementes (as que caem no solo nascem no próximo ano na primavera, os frutos podem ser secos inteiros ou espremidos para retirar as sementes).

Curiosidades: A Basella alba pode ser confundida com a Anredera cordifolia (ver aqui) mas as plantas são diferentes; Apesar de ser consumida como o espinafre também não tem nada a ver com o espinafre (Spinacea olerace) ou com o espinafres tetragónia (ver aqui); A sua origem é algo incerta, pois trata-se de uma planta amplamente cultivada; A cultivar rubra (muitas vezes listada como Basella rubra) que tem caules e folhas cor de vinho com veias rosadas é muito cultivada como planta ornamental.
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